ainda não me esqueci de ti

com a tua partida chegaram palavras...

terça-feira, maio 31, 2005


acabou

é com alguma pena que escrevo este meu último "post" no "ainda não me esqueci de ti", terminando assim esta breve incursão no mundo dos "blogs".
Gostava de poder corresponder a quem por aqui passou e simpaticamente deixou palavras de elogio, mas infelizmente isso iria contra à minha recente resolução de "esquecer" a todo o custo, o que inclui a recusa de voltar a ler o muito que escrevi (não apenas aqui pois este blogue foi uma curta fase de algo que já dura há demasiado tempo), bem como sequer voltar a escrever sobre esse assunto.
Para grandes males grandes remédios e eu que já estou tão farto disto tudo, nem quero saber se ele vai ser muito ou pouco amargo, só quero que desapareça.
PORRA! FODA-SE! TOU FARTO! PRÓ CARALHO COM TUDO! NÃO QUERO SABER DE MAIS NADA! ACABOU!

escrito por s às 21:24 | 5 comentário(s)


domingo, maio 22, 2005


"Pain"


All these words rushing round inside my head
All these thoughts we held so close and still we never said
All these dreams I can't believe I would do for you
Holding on is there anything left to lose

There's something beautiful about you, just can't explain
Found it in the rain, found it in the rain
So much pain, so much pain is coming down
Will you hold me close again, hold me close again
So much pain, so much pain is coming down
Will you hold me close again, hold me close again

I cannot understand, I tried so hard to understand all this love I have for you forever and a day
All these words don't mean much when we turn our backs away
All these thoughts will be crushed if there's nothing left to say
I will not remain silenced by the claim that it hurts
I will fight for love I will fight for what it once was

There's something beautiful about you, just can't explain
Found it in the rain, found it in the rain
So much pain, so much pain is coming down
Will you hold me close again, hold me close again
So much pain, so much pain is coming down
Will you hold me close again, hold me close again

So much pain, so much pain is coming down
Will you hold me close again, hold me close again

"Beautiful Sky", Reamonn

escrito por s às 18:29 | 1 comentário(s)


"There's something beautiful about you, just can't explain?"

este verso reflecte na perfeição, a sensação de quem sabe estar prestes a descobrir algo sublime, maravilhoso, único e porém simples. Tão simples, que de tão simples ser, não se sabe explicar, apenas se sente.
Este verso sempre me lembrou de ti. E ainda me lembra, com a diferença de que agora, já sei explicar o que é.

escrito por s às 17:47 | 0 comentário(s)


sexta-feira, maio 20, 2005


não me procures

"sei que vai ser difícil mas vou ter mesmo que me afastar de ti. Tentei ao longo destes meses que passaram, que o que sinto por ti se transformasse em algo diferente, algo que permitisse que continuássemos a estar um com o outro na nossa forma tão especial de o fazer, embora num plano de relacionamento necessariamente diferente. Enfim, que continuássemos a ser capazes de fazermos rir um ao outro, plenamente realizados na nova forma de entendimento. Uma amizade forte, sólida e duradoura. Tentei mas não consegui. O que sinto por ti é uma amálgama de sentimentos que se envolveram e fundiram uns nos outros, no calor de um fogo que acendeste em mim e que continuarás a alimentar enquanto te sentir por perto. Formaram um só sentir, impossível para mim de decompor. Não, já não há solução e portanto tenho que tentar de outra forma. Desculpa-me, sei que estou a ser egoísta e que, embora de maneira diferente, também te vai custar ficares sem saber de mim. E desculpa-me por pedir a tua ajuda para isto mas bem sabes que sozinho não consigo... Por favor, não me procures mais."

escrito por s às 19:23 | 1 comentário(s)


novo layout

fiz um layout de raíz para o meu blogue.

escrito por s às 16:28 | 0 comentário(s)


quinta-feira, maio 19, 2005


função do amor

tracemos um plano X/Y, em que X representa o tempo e Y a quantificação de uma hipótese de amor. Soubemos da existência um do outro, no exacto dia em que o tempo começou a contar e logo aí, mesmo não nos apercebendo disso, Y deixou de ser zero, para passar a ter o valor de uma constante só nossa, que representava o nosso crédito inicial e nos habilitava a um dia, caso isso se proporcionasse, a jogarmos os dois. Passaram-se dias, semanas, meses e o valor de Y manteve-se apático, indiferente, como que adormecido à espera que algo o despertasse. Mas acabou por acontecer! Um dia, em tudo semelhante aos outros, sem apelo nem agravo, fui atingido em cheio pela descoberta que havia algo em ti que me atraía... (continua)

escrito por s às 19:00 | 0 comentário(s)


terça-feira, maio 17, 2005


acho que te amo

"tenho que dizer-te com verdade que nunca soube se te amei. Foi esta também uma das muitas dúvidas que sempre tive relativamente ao nosso caso. Sei que gostei muito. Mesmo muito. E isso acabei por dizer-to, porque sabia ser a mais pura das verdades. Mas amar... amar não sei. Na pretensão que tenho do que deverá ser amar, não deveria existir margem para dúvidas e eu tive-as. Mas como disse, é apenas uma pretensão e talvez tudo não passe de um exagero, de um idealismo estúpido da minha parte... não sei e por não saber nunca to disse, embora tantas e tantas vezes me tenha ocorrido fazê-lo quando falava contigo, assim casualmente como se fosse a coisa mais normal do mundo, "olha uma coisa... acho que te amo".

escrito por s às 17:29 | 0 comentário(s)


outono

"não percebes que essa pessoa maravilhosa que conheceste já não existe? Não percebes que se alguma vez ela existiu, isso se devia a ti?
Sim, a determinada altura percebi que havia algo em mim que estava diferente e que me fazia sentir mais leve. E descobri que era por tua causa que me sentia assim e achei que talvez fosses aquela pessoa especial que me faria ser capaz de mudar. Sim, tu tinhas esse dom, porque percebi que quando estava contigo estava sempre a sorrir. Era uma felicidade linda, carregada de esperança, como se uma primavera tivesse florido e fizesse fluir de dentro de mim a energia de todas as coisas que se renovam e no meu rosto soprasse aquela brisa agradável dos fins de tarde que anunciam o Verão que se aproxima. Mas as coisas não correram bem e o Verão não chegou. Na sua vez veio o Inverno e com ele a chuva, o vento, o frio, no meio dos quais te fui vendo cada vez mais distante até te perder. E agora que não estás cá, regressarei ao Outono cinzento, onde voltarei a ser o que era, antes de te ter conhecido."

escrito por s às 13:16 | 0 comentário(s)


sexta-feira, maio 13, 2005


o fim

pronto. Tal como temia a hipótese não se concretizou. Desta vez é mesmo o fim. E o meu sentimento é de raiva. Apetece-me gritar-lhe: "Estúpida. Mil vezes estúpida por teres tomado a decisão que tomaste. Fizeste-me sonhar para depois me fazeres isto. Não pensas em mim e também eu não vou mais pensar em ti. Nunca te ei-de perdoar. Odeio-te.".

escrito por s às 23:29 | 0 comentário(s)


domingo, maio 08, 2005


o fim?

que razão me levaria a não vir cá há já uma semana, sendo que a minha necessidade de escrever surge com mais vigor quando estou em baixo? É que surgiu uma hipótese, durante a semana que passou, que a concretizar-se a aproximaria de mim! E foi essa possibilidade, a responsável por me ter insuflado a disposição. Não aprendo mesmo... Devia ter dado ouvidos à razão e ao invés disso sonhei, embalado pelas suas palavras nas quais também a razão não estava presente. E hoje, a probabilidade dessa hipótese se vir a concretizar praticamente evaporou-se, levando com ela as minhas esperanças. E sei que se isso acontecer, desta vez, será mesmo... o fim.

escrito por s às 21:37 | 0 comentário(s)