com a tua partida chegaram palavras...

quinta-feira, maio 19, 2005


função do amor

tracemos um plano X/Y, em que X representa o tempo e Y a quantificação de uma hipótese de amor. Soubemos da existência um do outro, no exacto dia em que o tempo começou a contar e logo aí, mesmo não nos apercebendo disso, Y deixou de ser zero, para passar a ter o valor de uma constante só nossa, que representava o nosso crédito inicial e nos habilitava a um dia, caso isso se proporcionasse, a jogarmos os dois. Passaram-se dias, semanas, meses e o valor de Y manteve-se apático, indiferente, como que adormecido à espera que algo o despertasse. Mas acabou por acontecer! Um dia, em tudo semelhante aos outros, sem apelo nem agravo, fui atingido em cheio pela descoberta que havia algo em ti que me atraía... (continua)

escrito por s às 19:00